Qual a melhor opção entre HD SATA e SAS?

Diferentemente do que muitos pensam, os HDs — Hard Disks — não são todos iguais. Existem modelos com formatos, capacidades e finalidades diferentes, exigindo atenção na hora da escolha. Atualmente, os mais populares são HD SATA e SAS, mas você sabe qual é a diferença entre eles? Pois saiba que isso é fundamental para fazer a escolha certa.

Hoje, o armazenamento de dados se tornou uma estratégia para as empresas, independentemente do segmento de atuação. Como muitos dados são gerados, coletados, manipulados e arquivados todos os dias, contar com um modelo de disco rígido ideal fará toda a diferença com relação à velocidade e segurança. Então, qual tipo de HD escolher?

Neste post, temos o objetivo de esclarecer as diferenças entre o HD SATA e SAS, além de dizer em quais situações o uso de cada um é mais recomendado. Então, se você está curioso, não deixe de conferir este material até o fim. Boa leitura!

O que é o HD SATA?

O nome SATA, ou Serial ATA, vem do inglês “Advanced Technology Attachment”. É um modelo de HD que veio para substituir o antigo IDE, acabando com algumas limitações do hardware. Hoje, ele se destaca por ser um dos modelos mais comumente utilizados em todo o mundo, principalmente em computadores de uso doméstico.

A sigla se refere a forma como os dados são transferidos do computador para o drive, sendo em série e deixando para trás o método de transferência paralela. O SATA possui uma arquitetura ponto a ponto e faz conexão direta entre o storage de armazenamento e o controlador.

Como funciona?

Nesse modelo, o disco rígido funciona ligado diretamente a uma porta SATA — ou seja, a conexão é independente e a inicialização do sistema pode ser determinada a partir da BIOS (Basic Input/Output System). O número de conectores SATA ligados à placa-mãe dependerá da capacidade do chipset (circuito integrado), mas o normal é que fique entre 4 e 6 portas utilizadas.

A conexão com dispositivos externos, reconhecidos após serem plugados, executa uma transferência com média de 6 gigabytes por segundo, usando o esquema de codificação 8B/10B. Isso quer dizer que grupos de 8 bits são codificados a cada sinal de 10 bits. Além disso, os conectores possuem 70 mm, tendo 7 condutores e tensões na casa de 3,3 V, 5 V e 12 V.

Principais vantagens

Para começar, um HD SATA não usa mais o modelo de fitas com 80 filamentos — eles foram substituídos por fios planos e com 7 filamentos mais finos. Agora, eles são mais estreitos e eficientes com relação à refrigeração do sistema interno, permitindo o aproveitamento de um cumprimento maior de cabos.

Com esse novo modelo de cabeamento, 2 fios são utilizados para a recepção e 2 para o envio de dados, além de 3 para fazer a função de fio terra. Assim, o SATA utiliza dois canais separadamente: um para receber e outro para enviar os dados, aumentando a frequência de transmissões e acabando com os problemas relacionados às interferências e falta de sincronização.

O cabo SATA também pode chegar a ter um metro de extensão e cada porta de conexão suportar apenas um dispositivo, mas é bem mais eficiente que os de padrão master-slave do IDE. Então, podemos resumir as suas vantagens em maior velocidade de transmissão dos dados e um suporte melhor aos condutores mais finos.

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O que é SAS?

SAS é a sigla de “Serial Attached SCSI”, em inglês. Em português, seria algo como SCSI com Serial Anexado. Ou seja, ele entrega um padrão totalmente novo de SCSI, mas mantém a comunicação em série, abandonando o formato paralelo.

Em resumo, o SAS está para o SCSI assim como o HD SATA está para o ATA e IDE.

Como funciona?

No modelo SAS, os discos rígidos ficam posicionados sobre um eixo rotativo de alta velocidade. A vedação é tão bem-feita que o seu interior fica isolado do ambiente externo, evitando a entrada de ar e poeiras que, porventura, possam danificar o sistema. Diferente dos outros modelos, ele fica ativo durante todo o tempo, enquanto o computador estiver funcionando.

A comunicação estabelecida pelo modelo SAS acontece via transmissão serial e full-duplex, mantendo uma taxa média de 3 gigabytes por segundo no envio e recebimento de dados. Isso significa 375 MB/s a uma frequência que pode chegar a 3.0 GHz.

Com relação ao comprimento do cabo, ele pode ter até 8 metros, oferece suporte hot-plug e conecta 4 dispositivos em cada um. E como os condutores possuem 32 pinos, o consumo é de 800MV.

Principais vantagens

O modelo SAS foi criado com base no SATA, e por isso, possui boa compatibilidade com o padrão. A grande vantagem é que ele permite conectar os HDs por meio de extensores e em uma única porta SAS. Esses discos rígidos são capazes de armazenar um volume maior de dados, sem contar que o processo é realizado a uma velocidade muito mais alta. Isso é possível graças aos minúsculos eletroímãs instalados em seu interior.

Outra grande vantagem desse modelo de HD é que, mesmo diante de fortes pancadas, é possível manter a integridade dos dados, reduzindo os riscos de perdas por quedas ou outros acidentes.

Quais são as diferenças entre HD SATA e SAS?

Enquanto um HD SATA opera em velocidades que variam entre 5.400 e 7.200 rpm, um modelo SAS pode facilmente superá-lo, chegando a atingir 15.000 rpm. Essa diferença é importante em momentos de manipulação de grandes arquivos.

Essa velocidade de leitura e de transmissão também está atrelada ao tipo de conector utilizado. Enquanto que o SATA pode transferir entre 150 MB/s e 600 MB/s, o SAS executa a função, tradicionalmente, há uma taxa de 600 MB/s. Além disso, é possível encontrar cabos com capacidade de transmissão na casa dos 1.500 MB/s para o SAS.

Como escolher a melhor opção?

Antes de escolher o modelo de HD, você precisa considerar o uso. Descubra as necessidades que ele deve atender e terá uma boa relação custo-benefício, não se arrependendo da aquisição.

Se a intenção for usá-lo em um computador doméstico, por exemplo, as funções são mais básicas e um modelo de HD SATA pode ser suficiente. Agora, se o objetivo é empresarial, como uso em servidores, o SAS é o mais recomendado, pois foi projetado para funcionar de forma ininterrupta. O SATA até atenderia essa necessidade, mas apresentaria lentidões e falhas no processo.

Mesmo assim, os modelos HD SATA e SAS já não são mais tão eficientes quando o assunto é performance. Hoje, dá para ter desempenhos melhores ao usar um dispositivo de armazenamento flash SSD (Solid State Drive).

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